Os impactos do coronavírus estão apenas começando, e os sinais já são bem visíveis em todo o mundo, afetando o comércio e a indústria globalmente.
Esta situação desafia empresas, indústrias, escolas, ONGs e órgãos públicos a mudarem sua forma rotineira de operar. Soluções de emergência estão sendo aplicadas para proteger os colaboradores, na tentativa de limitar a expansão e contágio do vírus. Nos Estados Unidos a maioria das viagens de negócios estão suspensas, e um enorme contingente de pessoas estão sendo solicitados a trabalhar a partir de suas próprias casas. O mesmo ocorre na Europa e Ásia.
Alguns podem pensar que este será um bom impulso para o trabalho remoto, utilizando o ambiente online ou virtual, como alguns preferem.
Minha opinião vai muito ao encontro de Magda Sowierszenko, Head of Marketing and Communications na Remote-How. Em seu excelente artigo (link aqui) ela diz:
“Sempre dissemos isso e repetiremos novamente: você não pode simplesmente dar às pessoas laptops,
...
A transição para o ambiente virtual não é algo trivial. Existem diversos desafios, e para muitas organizações este espaço ainda é repleto de dúvidas e inseguranças. É comum ouvir pessoas falando sobre as limitações e dificuldades para o pleno desenvolvimento das atividades como eram realizadas anteriormente. Temos muita empatia com estes relatos, pois sabemos por experiência própria que a mudança é difícil, trabalhosa e desconfortável. Mas sabemos também que a partir de um determinado ponto, esta transição passa a se tornar interessante, e curiosamente divertida.
Neste caminho de transformação e adaptação dos encontros, eventos e reuniões realizados online, grande parte do nosso trabalho é apoiar os profissionais e organizações a ultrapassar as dificuldades. E nestes anos trabalhando com pessoas de diferentes países e culturas percebemos alguns padrões, que identificamos como desafios na transição para o ambiente virtual:
Vamos começar com minha confissão: eu costumava ser um viciado em informação. Eu assinava dezenas de newsletters, salvava inúmeros artigos para ler depois e tinha uma pasta no meu e-mail transbordando de materiais para ler “quando tivesse tempo”. Mas logo percebi que essa sobrecarga constante de informações estava me prejudicando, e muito.
A era da informação tornou mais fácil do que nunca acessar uma quantidade avassaladora de informações. Com tantos recursos disponíveis na ponta dos nossos dedos, pode ser difícil filtrar e identificar o que é verdadeiramente valioso para o meu próprio desenvolvimento pessoal e profissional. É muito fácil se perder na vastidão da internet e mesmo quando encontro algo relevante, muitas vezes tenho dificuldade em apreender a informação e implementá-la efetivamente no meu próprio contexto.
Soa familiar? Bem, a boa notícia é que há outros caminhos, e eu compartilharei uma abordagem que tem funcionado para mim: no ano passado, tomei a decisão consciente ...
Desde 2018 já conduzimos mais de 80 Turmas em nosso Workshop de Facilitação Virtual, capacitando mais de 1.000 profissionais em 3 idiomas - Português, Inglês e Espanhol. Neste caminho sempre buscamos entender o que poderia tornar a capacitação de Facilitadores, Educadores e Consultores mais rápida e eficaz. E assim fomos identificando as dimensões fundamentais da Facilitação Virtual. Num primeiro momento estas dimensões eram duas: Tecnologia e Metodologia.
Talvez esta seja a primeira e mais óbvia camada, visto que toda a interação e fluxo de informação são mediadas por ferramentas digitais. Estamos falando aqui do hardware (computador, câmera, fones de ouvido, microfones, etc.) e do software (plataforma de videoconferência, processador de textos, quadro branco, etc.). As opções são muitas, e seguem evoluindo dia-a-dia. Para os tecnófilos, um prato cheio. Já para os tecnofóbicos, um pesadelo. Ao final, é preciso de fato conhecer, entender e dominar algumas ferramentas funda...
Em 2015 numa newsletter sobre Facilitação, havia uma pequena nota sobre um um workshop a se realizar em Banff, no Canadá. O nome do Workshop me chamou a atenção: Estruturas Libertadoras, Incluindo e Libertando a Todos (Liberating Structures, Including and Unleashing Everyone). Curioso, busquei mais informações, e encontrei os autores do livro, The Surprising Power of Liberating Structures, que compartilham abertamente seu trabalho e apresentam um ousado caminho na facilitação de grupos.
Através do website, Keith McCandless e Henri Lipmanowicz junto a um crescente grupo de colaboradores disponibilizam as ferramentas e processos em si — mais de três dezenas de processos e métodos de se trabalhar com grupos — e também inúmeros artigos, casos de sucesso e aplicações práticas em temas como Liderança, Educação e Inovação. Todo o material é gratuito sob a licença Creative Commons, o que é um outro (grande) tópico à parte. Decidi comprar o livro pois eles sempre me ajudam tanto a aprofundar e...
Receba em seu email nossas novidades, e seja avisado em primeira mão sobre nossos próximos Eventos Abertos e Workshops Presenciais e Online!